Com a mudança da dinâmica de oferta de gás natural na malha interligada de transporte do Brasil, a NTS está desenvolvendo um projeto de desengargalamento da sua rede, possibilitando enviar volumes maiores do que os hoje praticados no sentido Rio-São Paulo. Dado o possível crescimento do processamento do gás no estado do Rio de Janeiro e a redução dos volumes ofertados de gás boliviano, foi observada a inversão do fluxo de gás natural do Rio de Janeiro para Campinas, o que historicamente vinha ocorrendo em sentido contrário, de Campinas para o Rio de Janeiro.
Além dos reforços de rede sob avaliação, a NTS estuda potenciais projetos de crescimento da malha. Tais projetos visam atender a demandas futuras de gás natural em regiões não atendidas pela malha de transporte existente, como é o caso do município de Extrema, na área de concessão da distribuidora GASMIG, e o caso do Porto do Açu, que hoje conta apenas com o abastecimento de gás natural proveniente de terminal de gás natural liquefeito – GNL.
Dessa forma, a NTS vem a público realizar uma consulta ao mercado para avaliar a expectativa de demanda de gás das regiões sul e sudeste do País e melhor dimensionar os possíveis projetos necessários para garantir o suprimento de gás natural, cuja viabilidade também depende de aprovação pelas instâncias administrativas da Companhia e pelos órgãos públicos competentes.